Perdi-me de mim; escapou-me aos olhos o horizonte
Flâmula remota, pontilhada de contornos baços
Mar dos destinos onde a íris anseia por desaguar
No desencontro de mim evadiram-se as lentes
Com que, vexado, disfarçava minha indulgente miopia
Cegueira nívea de quem toma os bondes errados
Para perder de vista o norte, a altitude e a origem
Em vertigem e alarido despejo-me do trem
O solo sufoca-me os pulmões, recolhe-me inerte
Tronco alquebrado pelo abraço de chumbo dos cipós
Míope, extraviado, inativo e árido
Nego o vicejo de brotos e o vento de galhos
Eu, que me perdi de mim e afundei-me raiz
Oi,linda a poesia, pelo visto,nossa conversa não atrapalhou em nada sua inspiração poética.Parabéns, alem de amigo, sou seu fã.beijos!!
ResponderExcluir:D Sorrisão aberto aqui!
ResponderExcluir...enraizada, fica aqui se auto nutrindo a esperança de que de caras à terra fértil se faça de novo sua cabecinha, seus olhinhos, seu todo como numa florzinha.
ResponderExcluir:-)
ResponderExcluirDelicado e forte!
ResponderExcluirThat's my girl!
Eu sempre encontro o que procuro nesse trem!
Beijos nesse coração inspirado, Roberta!
Você voltou! At last! Sorrisão aberto aqui!
ResponderExcluir