9 de março de 2011

eco e narciso (da obsessão)

"A Criação de Adão", Michelangelo

O bicho-humano tem por costume admirar o que lhe é semelhante, a voz que lhe proporciona eco, o espelho e seus olhos refletidos nele. Não por coincidência, o princípio básico da liturgia cristã, nomeado de Gênesis, desfia tal fundamento ao afirmar que "Deus criou o homem à sua imagem e semelhança". Ora, os livros da Bíblia foram escritos por bichos-humanos e, dogmas e crenças religiosas à parte, deus é tão somente o produto máximo, a prova cabal da humanidade, de sua inteligência e da certeza de suas limitações frente à finitude da vida e à atemporalidade do universo. Em outras palavras, deus, e toda a magnitude filosófica intrínseca à idéia de um ser superior, onisciente, onipresente e capaz de, se não resolver, amainar o dilema da temporalidade humana, de sua origem, causalidade e destino, tais questões em aberto são, em última análise, produto do próprio homem.

Nessa lógica, não seria absurdo algum afirmar que "o homem criou deus à sua imagem e semelhança". É claro que, nesse conto, o autor não haveria de se fazer de logrado; implementou diversas características de sua personagem principal, atribuindo-lhe poderes para confortar suas crises existenciais, ouvir seus mais íntimos segredos, garantir sua existência no pós-vida e dar-lhe suporte na atrocidade máxima de seus sofrimentos. O enredo é tão genial que Deus tem forma e sentimentos humanos, ainda que mais puros e elevados, é pai generoso e piedoso e, o twist mais engenhoso da história da literatura humana, é também o pai que educa, disciplina e guia seus filhos, atribuindo-lhes limites e até mesmo castigos que, na função de cercear e iluminar os caminhos, acabam por definir os contornos da identidade humana e proteger o homem do próprio homem.

O leitor menos existencialista, ao qual escapa a idéia de que a existência precede e governa a essência e, por conseguinte, o gênero, pode estar se perguntando onde se encaixaria, nessa lenga-lenga de quem criou quem, a figura da mulher. Segundo o Gênesis, esse livro que atesta, ainda que nas entrelinhas ou em teorias quiçá heréticas, a inteligência humana para driblar questões cosmogênicas, a mulher surgiu de um pedaço do corpo físico do homem, vulgo Adão. Entretanto, o autor não escolheu uma parte qualquer de seu corpo, deliberadamente; a mulher teria surgido, assim, de uma das costelas do homem. Como o sabe qualquer estudante do primeiro ano de Anatomia Humana, as costelas fazem parte do sistema esquelético, responsável pela sustentação do corpo e que também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos.

Em outras palavras, a mulher surgiu de uma classe de ossos que, além de sustentar os músculos da caixa torácica humana, protegem suas vísceras vitais. Se o autor do "Gênesis" fosse um acéfalo sem talento e propósito ou ignorante da importância da palavra escrita para a construção da história e da identidade humanas, poderia ter inventado que a mulher surgiu, digamos, do apêndice do homem, uma estrutura aparentemente sem qualquer função sistêmica. Ou da unha do dedo mindinho de seu pé, esta que é passível de apodrecer, cair e se regenerar. Ou de um fio de seu cabelo, por exemplo, cuja falta Adão não notaria até que Eva o seduzisse com seios, ventre, sexo e, eventualmente, frutos do conhecimento. Resumo da ópera: se o homem criou deus à sua imagem e semelhança e se a mulher surgiu de uma parte do homem, ambos são frutos da mesma entidade: a imaginação e criatividade humanas.

"[...]Quando eu te encarei
Frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi
De mau gosto o mau gosto
É que Narciso acha feio
O que não é espelho
E a mente apavora o que ainda
Não é mesmo velho
Nada do que não era antes
Quando não somos mutantes [...]"
"Sampa", Caetano Veloso

"Eco e Narciso", Nicolas Poussin

A mitologia grega também lida, à sua maneira, com a cosmogenia. E de forma tão basal, primal e insuperável que influenciou produções artísticas no campo da pintura, da literatura, do teatro, da música e da psicanálise - tomemos por exemplo principal, aqui, a teoria de Carl Gustav Jung, que utiliza os mitos, denominando suas personagens de arquétipos, para dar luz ao conceito de inconsciente coletivo e explicar o que chama de páthos, as patologias psíquicas, as quais Sigmund Freud denominava de neuroses. A admiração humana pelo que lhe é semelhante e repetitivo é pertinente, eficiente e belamente retratada no mito de Eco e Narciso. Existem várias versões da história da ninfa, Eco, e do jovem que, ao ver sua face refletida num espelho d'água, apaixona-se pelo próprio reflexo; entretanto, é a versão do poeta Ovídio, em suas "Metamorfoses", a mais completa e difundida. Eco e Narciso são representações arquetípicas da busca pelo semelhante que é, a posteriori, a incansável e incessante busca de si mesmo.

Segundo a narrativa (simplificada) de Ovídio, na época em que Narciso contava dezesseis anos, muitos jovens o desejavam, mas a soberba que acompanhava suas formas delicadas impedia que qualquer apaixonado o tocasse. Um dia, a bela e ressonante Eco, que não responde pelo silêncio e jamais fala em primeiro lugar, viu Narciso, caminhando sem destino pelos campos. Apaixonando-se pela beleza do jovem, ela lhe segue os passos furtivamente; o desejo de Eco é aproximar-se e dirigir-lhe ternas súplicas. Mas, sua natureza a impede de falar em primeiro lugar. Permite-lhe, porém, e ela se dispõe disso, esperar os sons e devolver-lhe as próprias palavras. Isso é tudo que Eco pode fazer: ouvir e repetir as exatas palavras que seus ouvidos absorvem, sem jamais tomar a dianteira em um diálogo, mesmo que sua alma transborde de amor.

Por acaso, Narciso, vendo-se sozinho no bosque, separado do grupo de seus fiéis companheiros, pergunta: "Aqui não há alguém?" "Há alguém", responde Eco. Ele se admira e olha em torno. "Vem!", grita muito alto. Eco repete o convite. Ele olha para trás e, não vendo ninguém se aproximar, pergunta: "Por que foges de mim?" E ouve as mesmas palavras que dissera. Insiste e, iludido pela voz que responde à sua, convida: "Vem para junto de mim, unamo-nos!" A nada Eco responde com palavras próprias: "Unamo-nos!" Ajunta o gesto à frase e, saindo da floresta, avança para abraçar o desejado. Ele foge e, consternado, diz: "Afasta-te de mim, nada de abraços! Prefiro morrer, não me entrego a ti!" Eco repete somente: "Me entrego a ti!".

Rejeitada e murchando de desconsolo, a ninfa esconde-se na floresta e protege com flores o rosto corado de vergonha. Desde então, vive em grutas isoladas. Seu amor, no entanto, é perseverante e cresce com a amargura da recusa. As preocupações incansáveis consomem seu pobre corpo, a magreza lhe encolhe a pele, a própria essência do corpo se evapora no ar. Sobrevivem, no entanto, sua voz e seus ossos. A voz persiste; os ossos, segundo a narrativa de Ovídio, assumem o aspecto de pedra. Dessa forma, Eco, transformada numa voz a ressoar na floresta, muito diferente da ninfa com corpo, músculos, pele e ossos de outrora, de antes da decepção de amor e da perda de identidade, é apenas ouvida pelos que falam.

Narciso, por sua vez, cansado pelo esforço da caça e pelo calor, busca uma fonte d'água onde possa se refrescar. Prostra-se ao lado da fonte de águas cristalinas, atraído pela placidez e quietude do local. Mas, logo que procura saciar sua sede, outra sede surge dentro dele. Enquanto bebe, arrebatado pela imagem da beleza que vê, apaixona-se por um reflexo sem substância, toma por corpo o que não passa de uma sombra. Fica extático diante de si mesmo. Deitado no chão,

"[...] contempla seus olhos, os cabelos, o rosto imberbe, o pescoço ebúrneo, a linda da boca e o rubor que cobre a cútis branca como a neve. Admira tudo, pelo que é admirado ele próprio. Deseja a si mesmo, em sua ignorância e, louvando, é a si mesmo que louva. Inspira a paixão que sente e, ao mesmo tempo, acende e arde. Quantas vezes beijou em vão a água enganosa! Quantas vezes, para abraçar o pescoço que via, mergulhou os braços na água, sem conseguir abraçar-se! Não sabe o que vê; mas o que vê o inflama, e o mesmo erro que ilude seus olhos excita-lhe o desejo. Crédulo, o que consegues com esses vãos esforços? Não existe o que procuras. Afasta-te do que amas, e o verás desaparecer. Essa sombra que vês é o reflexo de tua imagem. Nada é por si mesma. Contigo, ela aparece e permanece; com tua partida desaparecerá, se tiveres a coragem de partir [...]"


"Narciso", Caravaggio

O final dessa história de amor não-correspondido, ou melhor, da incapacidade de amar pela falta de identidade dos próprios amantes, você já sabe. Os ossos de Eco se transformam em pedra, seu corpo desvanece e sua voz se mantém; mas é tão somente uma voz que ecoa sons pré-existentes, e não uma voz ativa, capaz de produzir diálogo. Quanto a Narciso, ignorante de estar apaixonado pela própria imagem, passa o restante de seus dias prostrado diante do lago, tentando tornar palpável o objeto de seu amor. Entretanto, ao seu menor movimento, a imagem se desfaz, borra, reflete um ser distorcido que Narciso desconhece. O mesmo acontece quando ele tenta tocar a imagem. Narciso definha em imóvel contemplação, apaixonado por si mesmo, alguém que de fato desconhece e, à beira do lago, "em seu lugar, floresce um olho de topázio com pétalas brancas", o narciso. Dessa maneira, é na rigidez, ou seja, na imobilidade dos ossos de pedra, no silêncio da voz e na imagem congelada da contemplação, que Eco e Narciso traçam o símbolo de suas mortes e, em contrapartida, do amor imortal porque jamais pode ser vivenciado.

Flor de narciso

Há duas maneiras de um bicho-humano ecoar o outro: repetindo o vazio, ou seja, ecoando silêncio; e ressoando o mais profundo da alma alheia. Para que a existência do eco preceda sua própria essência, é fundamental que o indivíduo que esteja ecoando o outro conheça a si próprio, além de estar sintonizado com aquele que é o objeto de seu eco. Existe o ecoar como uma resposta vazia e oca, tal qual o de Eco, no mito grego, e o ecoar como um processo de reflexão empática, alcançado somente quando se está enraizado em si mesmo e ciente de sua identidade. Eco, no entanto, estava por demais distante de seu corpo, de sua identidade e de sua essência. Assim, ela projeta em Narciso, seu oposto, a auto-reflexão que lhe falta. 

Do mito de Eco e Narciso, o último é muito mais popular e difundido do que a primeira, esta ninfa punida por Hera e castigada a não ter voz própria, apenas repetir o que ouvia nos bosques. A figura de Narciso cresceu ainda mais em importância e popularidade com a alcunha do termo "narcisismo", que em psicologia designa um estado patológico em que os indivíduos julgam-se grandiosos e possuem excessiva necessidade de admiração e aprovação de outras pessoas. Segundo Freud, um certo grau de narcisismo não é apenas necessário, mas constitui parte essencial da construção da personalidade do indivíduo desde o nascimento. Para psicanalistas modernos, o narcisismo bem dosado é até benéfico, algo como um protetor do psiquismo, uma vez que "promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita, cumprida e inteira”, (Houser), ultrapassando o auto-erotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro.

E quanto à Eco? Bem, Eco teve azar no jogo das ninfas, no amor e como alvo de conhecimentos gerais. Não há "níveis aceitáveis" de uma hipotética personalidade ecoante. Eco é a personificação do indivíduo sem identidade e sem voz, que passa a vida a repetir conceitos, frases, crenças, atitudes e idéias, sem mergulhar em si mesma, como o faz literalmente Narciso. Por isso, os contornos e limites da ninfa vão se volatilizando até evanescer, até que ela seja não mais do que um simples, doloroso e medíocre eco. Na ausência de uma identidade própria, Eco se traduz por Narciso e em sua impossibilidade de se permitir ser amado. Narciso é pura auto-reflexão e introspecção, não ecoa nem produz empatia, por isso é incapaz de ser o objeto de amor de outrem. Eco, por outro lado, refrata-se através dele e em sua característica mais humana: admirar e amar o que lhe é semelhante, nesse caso, o que lhe é idêntico.

Em nosso comportamento diário, produzir eco é algo comum. É natural que repitamos nossos temas, contemos as mesmas histórias e tanto, ao ponto de parecer que sofremos de falta de originalidade, de obsessão. Ninguém quer ser apenas um eco. Mas o que é isso que não tomamos cuidado para não repetir? Há algum investimento profundo em nossas repetições, algum amor por elas? Há alguma beleza nelas? O que amamos e desejamos conta muito sobre nós mesmos. Até os maneirismos, as frases perspicazes, as predileções e nossas idiossincrasias têm o valor de eco. "Entende o que quero dizer?" Repetimos isso como se fosse crucial saber, ser conhecido não apenas pelo outro, mas por nós mesmos. Repetições são buscas por Narciso, por auto-reflexão. Talvez a beleza do eco esteja justamente nessa possibilidade de auto-reflexão.

Um dos motivos pelos quais admiro Oswaldo Montenegro - "hippie sujo e velho" e "Montenegrume" para os íntimos - é que muito do que ele compõe musical e liricamente, é semelhante a mim, reproduz eco ao que penso e reflete minha identidade. Como disse, o bicho-humano tem por costume admirar o que lhe é semelhante. E mais: repetir (ecoar?) tais semelhanças, tal como um compositor repete o tema de sua sonata, apenas imprimindo-lhe certas variações e mudanças no tempo, de acordo com o movimento. As nuances estão lá, mas o tema, o corpo e a essência da composição são os mesmos. A isso Montenegro chama de "flor de obsessão que a vida plantou". Pergunto-me se, ao dizê-lo, Montenegro pensava na obsessão de Narciso por sua imagem e na flor que, em seu lugar, brotou à beira daquele espelho d'água. Se não, tal associação parece-me bastante propícia. Dessa forma, Oswaldo vem repetindo seus temas, suas idéias e paixões obsessivamente, apenas variando um arranjo aqui, um instrumento acolá, há 30 anos, desde que iniciou sua carreira artística.

Falar em eco tem um peso semelhante a abordar a capacidade de empatia. Quem ecoa a voz, os desejos e os sentimentos do outro é, por excelência, um ser empático. Por outro lado, afirmar que o bicho-humano admira o que lhe é semelhante equivale a ressaltar o seu narcisismo. Por isso o mito de Eco e Narciso é tão atemporal. Para mim, além de pertinente, a lenda é, sobretudo, uma bela história, talvez uma de minhas favoritas. Curiosa e contraditoriamente, meu lado narcisista admira, ressalta e protege Eco, provavelmente porque é na empatia que reconheço minha maneira mais legítima de amar e relacionar-me com os outros. Em parte em função de uma identidade em constante construção, em parte devido à transferência do que é falho em mim para o que é abundante no outro, enfim, se fosse possível a cada um de nós incorporar um desses personagens, eu seria Eco a definhar de amor por Narciso. Como citei, há dois tipos de eco: o vazio e silente, fruto de um indivíduo que não conhece a si mesmo e, por conseguinte, muito menos ao próximo; e aquele cuja existência precede a própria essência, onde há conhecimento, auto-reflexão, sintonia e empatia por parte de ambos os lados. Este estado ideal de relacionamento é mais do que um ressoar de almas; ultrapassa a categoria de eco para abraçar tal reciprocidade e concomitância que se transforma mesmo num "completar de frases", como se o outro fosse tão semelhante a nós que o admirássemos como Narciso a seu reflexo.

Como escritora, sou flor de obsessão que a vida plantou. Se você me acompanha no Expresso, já conhece meu tema principal, o corpo da minha existência literária, mesmo que este venha mascarado em forma de poesia, conto ou crônica. Sou obsessiva porque vivo a ecoar o que me é mais caro, mesmo que mais dolorido. Repito para construir e reafirmar uma identidade própria. Repito para mim mesma e para que esse eco soe cristalino a quem desejar refratar-se através de mim. A repetição é, acima de tudo, a busca pela auto-reflexão e, em última análise, pelo conhecimento. Porque o que temo não é ecoar, e sim repetir o silêncio. Temo ainda mais o destino de Eco: amar alguém tão centrado no conhecimento de si mesmo e de seu universo, que não perceba o meu eco transbordante de significado. Mas, acima de todo e qualquer pavor, temo ser como Narciso. A mim não basta um espelho d'água a refletir o que me é conhecido, familiar e confortável. Talvez eu seja ainda jovem e utópica demais. Ou idealista, ingênua, crédula, esperançosa, "romântica", se for preciso simplificar os adjetivos. Mas o fato é que, no bosque da vida onde habitam Ecos e Narcisos, a história que anseio por escrever é aquela em que eu obtenha eco para os meus sentimentos, ressoe os desejos de quem amo e, em seus olhos, veja refletida não a minha estampa fidedigna, mas a imagem daquela que eu ainda serei, ainda mais completa e legítima. 

9 comentários:

  1. Muito obrigada, amigo. Elogios sinceros são sempre um presente especial. Já vou lá ver e comentar seu trabalho. Abraço grande!

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  2. Anônimo20.3.11

    esse blog será muito útil para o futuro projeto.anonimo

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  3. Obrigada, Anônimo. E obrigada por comentar, mesmo sem o seu nome. Conteúdos valem mais do que nomes. Mas, diga-me, alivie-me a curiosidade: de que "projeto" estamos falando aqui?

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  4. Alberto Lacerda9.4.11

    Roberta, Eco foi castigada porque era sábia com as palavras,mas usou-as para enganar Juno.Se eu tivesse os poderes dos “deuses”,abençoaria você pra que todos tivessem acesso as suas brilhantes palavras.Por que, ao contrário de Eco , você as usa com muita sabedoria.Quanto a parte de ser desprezada por Narciso,isso não aconteceria ,porque nem mesmo Narciso resistiria á você.Um abraço.

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  5. Pri Rohem11.4.11

    Beta, vc traduziu em palavras um medo bem verdadeiro: "amar alguém tão centrado no conhecimento de si mesmo e de seu universo, que não perceba o meu eco transbordante de significado"

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  6. Alberto, meu amigo, como sempre muito lisonjeiro. Dizer "obrigada" já virou redundância. Agora, postar qualquer texto e NÃO ver um comentário seu me faz ficar de mãos dadas com a ira dos deuses (...rs). Um abraço de panda, querido.

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  7. Pri! Que surpresa maravilhosa te encontrar aqui! Não adianta; esse é o tipo de coisa que você precisa falar olhando nos olhos da pessoa; do contrário, ela não acredita. E tê-la por aqui foi a grande surpresa dos últimos anos. Você nem precisava ser uma "Rohem" (...rs); nutri uma afeição e uma admiração imensas por você no momento mesmo em que a "conheci" e, ouvindo um pouco da sua história, não pude deixar de me perguntar porque estivemos tão próximas por tanto tempo e, ainda assim, intocáveis. Tá aí. sem querer nem planejar, Eduardo me deu um presente inestimável, insubstituível: a chance de conhecer você. Abraço apertado, moça linda. E vontade de tagarelar mais.

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  8. Pri Rohem12.4.11

    Querida, a recíproca é totalmente verdadeira (olhos marejados)... Vamos tagarelar mais, muito mais!!!!

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  9. :-D
    Quando as palavras me escapam, até que essas carinhas vêm a calhar... Ah, se vamos!

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